Oi... Gênia!
De uma lamparina pretérita
Com vapores de nuvens sonhadas
Saíste tateando os sonhos
arrastando um baú de desejos
Mas dos dedos da humanidade
Que lustram a lamparina
O amor quedou doente?
Se foi nas brumas do tempo?
Não! Esqueci da delicadeza
De lustrar a lâmpada dos seus desejos
Semente, flor e algodão
O tempo nos legou a nossa menina
Ruiva, livre e traquina
Uma graça de mulher
Nesse dia
Lustro a lamparina
Com mãos encardidas pelo tempo
Com rugas do aprender
Elas depõem e expoem:
O encanto de uma prece
Um carinho oceânico
Um amor das brisas do amanhecer
Esse é o meu desejo
Seja feliz, Gênia menina
Ivan Bezerra de Sant Anna
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