ARACAJU
Terra amada!
No simbólico do poeta,
à semelhança daquele tronco sagrado
da mitologia escandinava,
nas tuas areias quentes
e ao sopro das brisas vinda do mar,
plantei as raízes da minha vida
E como o tronco sagrado
que verticalizou para o infinito,
Procurei elevar ad tranças do pensamento
em busca das luzes distantes
espalhadas no firmamento.
Mas; nuvens escuras acasteladas,
nos siderais caminhos,
toldaram o destino da árvore imensa...
E dos galhos gigantes parecendo tentáculos,
as folhas caídas, - versos de minha alma,
são arrastadas pelos ventos
para mesclar de húmus tuas areias...
João Baptista de Sant Anna