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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Futebol corrupção

Uma obra de arte



Assisti ontem uma Espanha jogando como jogava o Brasil em outras épocas. Toques geniais de um meio-campo fabuloso, composto por Xaves, Iniestra, Fábregas, demostrando que o futebol arte não morreu e está influenciando outros centros futebolísticos, como é o caso da Alemanha.



Enquanto isso, a Seleção brasileira é comandada por um técnico cultuador do futebol força, colecionador de insucessos na Europa que quase destruiu o Palmeiras. A vergonhosa cobertura da Rede Globo comandada por Galvão Bueno, assessorado por falsos comentaristas, não pode impedir o desempenho medíocre da Seleção que foi ajudado por um fraco juiz. Fred não ajeitou a bola no peito, mas no braço! Uma prova é que a o bola saiu do seu controle. Por que a Vênus Platinada não mostrou o lance em angulo oposto? E o penalte que o comentarista de arbitragem tentou justificar que a bola não estava em jogo?



Acho que não está em jogo é a Seleção Brasileira com um futebol defensivo, com um meio-campo sem criatividade e com um ataque composto de um reboteiro e um esforçado. O futebol-arte é muito simples! Basta que os jogadores dialoguem com a bola, fazendo aquilo que sempre fizeram em outras épocas: jogar futebol com arte, malícia e graça infantil.



Enquanto o "genial" Luiz Gustavo esforça-se para roubar bolas, o maestro Xaves lança a bola em um ponto futuro, em busca da magia, do diálogo criativo com seus companheiros, do improviso dos gênios. O importante não é somente a vitória, mas o prazer de jogar e propiciar um espetáculo digno do verdadeiro futebol. Mesmo não ganhando a Copa, o mundo se lembra da Seleção de 1982. Quem se lembra da fraca Seleção de 2002 que ganhou ajudada por juizes e sem adversários? Apesar da Rede Globo e Galvão Bueno insistirem no "fenômeno" Ronaldinho. somente Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo dignificaram o verdadeiro futebol brasileiro de Pelé, Garincha, Tostão, Edmundo, Zico, Romário e tantos outros.



Essa é a diferença do futebol força-corrupção e a arte de jogar futebol: o primeiro, rouba bolas; o segundo, lança a um ponto futuro uma bola mágica em busca da criatividade e beleza.



Ivan Bezerra








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