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domingo, 7 de dezembro de 2014

Que saudade da Bahia...

Que saudade da Bahia...

Que invenção é essa, Totonho Leite? Um desfile fora de hora na Ivo do Prado, tentando reviver a famigerada e corrupta festa do Precaju? De onde surgiu essa "maravilhosa" ideia? Será uma reserva estratégica visando reestruturar o Precaju em 2016? Por que não organizou essa "sergipanidade" não época dos festejos do Rei Mono, momento propício para os passos engraçados do Caranguejo ou da manifestação alegre da "mulherada" do Cajurana? Isso não está mais para "baianada" do que para "sergipanidade"?

 Oh... caro Totonho, o mangue está morrendo por morte matada e você pensando ganhar dinheiro dos despojos do pobre finado caranguejo. Veja o mangue da 13 de Julho! Existe uma campanha criminosa por parte das empreiteiras da construção civil, visando a total destruição do mangue, com o uso de produtos químicos, apesar da negativa do secretário do meio ambiente, conhecido no meio empresarial como "Bendita Geni". E o que nosso ilustre "verde" - agora também cultuador do cangaço - está fazendo? Correndo atrás do Prefeito e das empreiteiras para financiar a sua declaração de amor por Sergipe, embalada pelo Axé baiano. Aliás, o Sr. Prefeito não deveria estar gastando os recursos públicos em um carnaval privado, fora de hora, que visa tão somente gerar lucros para os seus organizadores, e possivelmente será o velho Precaju baiano com outro nome. Chamo isso de reserva estratégica: em 2015, Totonho e seus blocos "sergipanos"; e em 2016, os velhos blocos da baianada, todos rebatizados e convertidos, comandados pela dupla cangaceira, Fabi e Totonho.

Tudo vai dar certo, Totonho do Mangue, pois os empresários construtores são muito bonzinhos e adoram bons negócios, haja vista, os grande negócios com Paulo César Farias, em épocas coloridas; as construções das arenas mais caras do mundo, na época da Copa; e, recentemente, a participação laboriosa da Oderbrecht e suas aliadas no portentoso escândalo do Petrolão, sem falar, é claro, as eternas negociatas com a CEF, onde o órgão financiador assume o "mico" e as empresas construtoras, o lucro, pois esse é o novo modelo socializante do Capital neoliberal: socializar os prejuízos e privatizar os lucros!

Sabe, Totonho, agora entendo o seu amor declarado pelo Cangaçeiros, impregnados de perfumes e o azedo cheiro de suor. Afinal, esse mundo da folia Axé, mangue e construções não difere muito do romântico universo dos fuzis, punhais, coronéis, cangaceiros e xaxados. Você bem que poderia ajudar a criar um novo bloco para a festa da "sergipanidade", intitulado, Os Cangaceiros, e nele estariam presentes as temáticas do saque, conchavos, grilhagens, assaltos e outros. E quem representariam Lampião, Corrisco, Volta Seca e Maria Bonita? Bem, candidatos não faltam, né, Totonho do Agreste?  

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