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terça-feira, 30 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
Eugenia
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Natal do Tobias
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Vá em paz
domingo, 7 de dezembro de 2014
Que saudade da Bahia...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
O Urubu
sábado, 29 de novembro de 2014
Mesmo sendo puta...
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Foi melhor
domingo, 16 de novembro de 2014
O Crédito Penal
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Para as ruas!
Se Dilmão ganhar, o Brasil estará dividido! Uma guerra entre o triste Nordeste (o pasto do coronelismo, o local de pessoas desesperadas que se contentam com RS 75,00 do Bolsa Família) e o resto do Brasil. Esse é o passado que nunca passa, o de ser governados pelos votos de uma região pobre, sem esperança, controlada pelas forças oligárquicas.
Não existe futuro para o Brasil, a não ser o caminho das ruas, um trajeto revolucionário pasmado pela desobediência civil, que vise a conquista de uma verdadeira República, construída e reinventada por uma Assembleia Nacional constituinte soberana.
Essa nossa farsa de República, não passa de um simulacro teatral de um Estado corrupto, onde as instituições são de meras farsas, dando principal ênfase ao Poder Judiciário, um órgão que é o principal culpado pela corrupção reinante.
Não vamos respeitar as vozes das urnas eletrônicas, pois elas não passam de instrumentos de desvios da vontade popular. A voz do povo está nas ruas e lá deveremos travar as batalhas, até a derrota dessas oligarquias corruptas, hoje representada por um grupo que veste camisa vermelha, mas, em verdade, não passa de um bando de ladrões. Não existem socialistas de esquerda corruptos! Eles são apenas Delinquentes que se estivéssemos em um País sério, eles estariam na cadeia, e não mentindo, corrompendo e roubando.
As vozes das verdadeiras mudanças, assim devem exclamar: se essa camarilha ganhar, não deve assumir. Se assumir, deve ser retirados do poder pelo povo nas ruas.
Por a união de todos os cidades, sejam civis ou militares para a refundação da República!
Para as ruas!
Se Dilmão ganhar, o Brasil estará dividido! Uma guerra entre o triste Nordeste (o pasto do coronelismo, o local de pessoas desesperadas que se contentam com RS 75,00 do Bolsa Família) e o resto do Brasil. Esse é o passado que nunca passa, o de ser governados pelos votos de uma região pobre, sem esperança, controlada pelas forças oligárquicas.
Não existe futuro para o Brasil, a não ser o caminho das ruas, um trajeto revolucionário pasmado pela desobediência civil, que vise a conquista de uma verdadeira República, construída e reinventada por uma Assembleia Nacional constituinte soberana.
Essa nossa farsa de República, não passa de um simulacro teatral de um Estado corrupto, onde as instituições são de meras farsas, dando principal ênfase ao Poder Judiciário, um órgão que é o principal culpado pela corrupção reinante.
Não vamos respeitar as vozes das urnas eletrônicas, pois elas não passam de instrumentos de desvios da vontade popular. A voz do povo está nas ruas e lá deveremos travar as batalhas, até a derrota dessas oligarquias corruptas, hoje representada por um grupo que veste camisa vermelha, mas, em verdade, não passa de um bando de ladrões. Não existem socialistas de esquerda corruptos! Eles são apenas Delinquentes que se estivéssemos em um País sério, eles estariam na cadeia, e não mentindo, corrompendo e roubando.
As vozes das verdadeiras mudanças, assim devem exclamar: se essa camarilha ganhar, não deve assumir. Se assumir, deve ser retirados do poder pelo povo nas ruas.
Por a união de todos os cidades, sejam civis ou militares para a refundação da República!
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
O que é um corrupto?
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Vou embora para Passargada
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
A viagem
domingo, 24 de agosto de 2014
Duas semanas depois do trágico acidente que vitimou o candidato Eduardo Campos apareceu um vídeo estranho que levou a grande mídia a uma conclusão: o acidente foi erro do piloto! Dessa maneira, tudo ficou resolvido, apesar de certos detalhes que não se encaixam. No entanto, detalhes são apenas detalhes, coisas menores para serem levadas a sério, segundo os nossos gloriosos repórteres da grande mídia televisiva.
Eu como sou um chato por obstinação, adoro brincar com os detalhes, ligando-os uns aos outros em busca do fio da meada, tal qual um felino gatuno brincando com um novelo de lã, principalmente nas altas horas da madrugada onde todos os felinos são pardos. E como dizia Hegel que no crepúsculo voa a coruja de Minerva, resolvi adentrar nesse emaranhado e obscuro frenesi da dança louca dos fatos.
Afirmo que algum tempo anterior ao acidente, fiquei chateado com a declaração do Sr. Lula da Silva, referindo-se ao candidato Eduardo Campos pelos apelidos de Dudu Traíra e Novo Collor (e ele é aliado do velho Collor!), e pela notícia divulgada por jornais pernambucanos que quatro agentes da ADIN, disfarçados como portuários, tinham sido presos em Recife sob a suspeita de estarem bisbilhotando a vida do candidato Eduardo. Mais estranho ainda é ver o Sr. Lula vertendo cachoeiras de lágrimas, declarando que tinha perdido um filho querido. Como jamais gostaria de ter um pai desse quilate que me dedicasse esse tipo de amor, confesso que a minha indignação pode ter me levado a essa obstinação.
Com perplexidade, mesmo sem querer acreditar nas intrusas maledicências, indagava-me se o fraterno papai Lula e seus mensaleiros teriam motivos para um ato tão extremo. Se tinham, quais eram? Veio-me à cabeça que a candidatura de Eduardo Campos poderia levar ao segundo turno, fato que desagradava ao Pai do povo, pois sabedor que a candidatura do Aercio Neves era maculada por inúmeras denúncias de corrupções, a eleição resultaria em uma disputa de seis por meia dúzia, e como a soma desses fatores resulta em doze, bastava somar 12+1 e chegaria ao 13! Portando, sendo o Sr. Lula o número 1, não lhe interessava o segundo turno. Mas isso era muito pouco para essa tenebrosa hipótese, mesmo sabendo da ausência de caráter do Pai do Mensalão, e nem o fato de seu outro "filho querido", Celso Daniel, ter sido misteriosamente assassinado, aumentaria essa possibilidade. Devo acrescentar que fiquei intrigado com a sanção dada à lei que instituía o sigilo nas apurações de acidentes aéreos, poucos meses antes do acidente. "Por que essa lei?" - indagava aos meus botões, e como moro em terras brasileiras, fui sacudido por uma paranóia: "Quem vai morrer desta vez?" Infelizmente, coincidência ou não, aconteceu!
O vídeo que apareceu duas semanas após ao acidente (por que duas semanas após?), em vez de dirimir as minhas pretensas paranóias, teve o fito de aumentá-las. Por que uma câmara de segurança de uma construção estava apontada para o horizonte em panorâmica, quando devia estar na direção das áreas da construção? Um avião que cai como um pato mergulhão ou um avião suicida japonês, quase indistinto e que poderia ter sido adicionado em qualquer editora de vídeo amador. Mas vamos supor que esse vídeo seja verdadeiro e o que ele revela? Ele revela algo inusitado nos acidentes aéreos: um avião que despenca em queda livre, um louco mergulho em busca do solo! Nesse caso, somente duas hipóteses são possíveis: a) o piloto enlouqueceu, resolvendo lançar o avião ao solo em mergulho fatal; b) pane geral no avião com total desligamento dos motores. Convenhamos que essas hipóteses são improváveis, pois esse tipo de aeronave nunca teve uma falha desse quilate e não tenho nenhum indicador da insanidade do piloto.
Quando existe alguma arremetida, fato muito comum nas operações aeronáuticas, o avião volta a subir e somente é impedido por obstáculos físicos não percebidos pelo piloto ou pela atuação do reverso que entra por defeito. Ora, se houve entrada do reverso ou outros fatores que forçou o avião a não ganhar altura, a queda seria gradual, até se chocar com o solo, e nunca uma vertiginosa queda livre como mostrou o vídeo. Ora, se o vídeo é verdadeiro, então algo fez que o sistema da aeronave entrasse em total pane, como o apagão do 7X1 da Seleção brasileira. O que originou o apagão na aeronave? Um grave defeito técnico ou sabotagem? Nunca saberemos, pois a caixa preta foi apagada (muito estranho!)! Agora, só não vale culpar o piloto porque isso é muito manjado, um ato vil que mancha a dignidade do profissional e de toda a categoria.
Pelo mergulho em queda livre, mostrado pelo vídeo, a suposição mais provável é uma pane geral no avião, o que não afasta a possibilidade de sabotagem. Aliás, por esse fato ser inusitado nos desastres da aviação civil e nunca ter acontecido com esse tipo de avião, a sabotagem torna-se muito plausível. Mais estranho é como ficaram os corpos das pessoas acidentadas - reduzidos a pequenos pedaços - o que leva à suposição de uma forte explosão, ocasionada por cargas de explosivos plásticos com detonadores de contato. Hipótese impulsionada pela imaginação? Bem, em nenhum acidente aeronáutico, por mais violentos que tenham sido, não foi registrado nada igual ao que foi visto nesse acidente, pois os corpos geralmente são mutilados, alguns carbonizados, mas nunca recortados em pequenas porções. Isso é muito estranho, caro leitor!
O nosso choroso Lula, o triste pai de Eduardo, não é chegado a lutos prolongados, e já se encontra em plena ofensiva tentando explodir a honra e a história de lutas de Marina Silva. Começou bem, convencendo ao coordenador da campanha do PSB a abandonar o barco, afirmando "que não trabalha com essa mulher". Como sabemos que o ex-coordenador não tem ojeriza às mulheres, ele deve ter lá suas razões e boas motivações secretas para fazer o que fez. E é de se esperar que novos "revoltados" do PSB escolham o caminho da deserção.
Não fique tranquilo, Sr. Aercio Neves. Lula e a Rede Globo estão preparando um míssil que carregará em seu bojo um petardo que não destruirá corpos ou coisas, mas a sua honra e sua dignidade, se é que tem alguma. A Globosat, aquele canal gratuito que vai nas parabólicas, no dia 15 de setembro, apresentará um seriado denominado de Escobar. Sabe quem é o Escobar, Sr. Aercio? É aquele que era traficante de cocaína e político na Colômbia, que acabou morto como inimigo público "número um" do povo colombiano. Não percebe a sutil e eficiente associação que será feita com um certo helicóptero que carregava mais de 400 kg de cocaína? Prepare-se, o chumbo é grosso e seu adversário é capaz de tudo. Ademais, por que a Globo gastaria recursos financeiros em um seriado sobre um homem totalmente esquecido e sem nenhuma importância para o povo brasileiro?
Onde se encontram a verdade e a mentira? "Mentiras aqui, verdades além dos Pirineus", como dizia Pascoal.
Ivan Bezerra de Sant Anna
Publicado no site http://www.facebook.com/ibezerra52; http://ibezerra.xpg.com.br e no Blog http://terradonunca-ibezerra.blogspot.com/
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Procura
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Reflexão da Bola
domingo, 29 de junho de 2014
Qual o seu estilo, Felipão?
segunda-feira, 23 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Meu caro amigo
terça-feira, 10 de junho de 2014
Está havendo uma limpeza das ruas brasileiras, no sentido de retirar os pedintes, ambulantes, os diversos tipos de marginalizados que poderiam criar uma péssima impressão aos turistas da Copa do Mundo. O nosso Exército brasileiro está ajudando nessa gloriosa tarefa, pois em um país com uma grande densidade democrática, o nossos gloriosos soldados da pátria possuem inúmeras funções, dentre elas, as policiais. Vejo que a Ditadura militar foi quem introduziu essas inúmeras funções, o que se pode afirmar que os nossos generais plantaram uma semente democrática nos momentos de chumbo, interpretação baseada na sobrevivência dessas práticas.
Pelo que parece, a proibição nos EUA do Exército ir às ruas das cidades é uma tradição um tanto obsoleta, bem como essa proibição que vige em outros países da Europa, como demonstra os atuais avanços democráticos no Brasil. Claro que quando houve a Copa do Mundo na França, Inglaterra, Alemanha, o policiamento era feito pela Polícia e os dignos soldados das forças armadas desses países, ficavam na caserna e vendo a Copa pela televisão. Já na África do Sul que é uma das mais avançadas democracias do mundo, assim como o Brasil, usou as gloriosas forças armadas para policiar as ruas. Pelo visto, o Brasil do Lulismo é mais que moderno, onde as baionetas, canetas judiciais, a bola, as bolsas "disso é daquilo" formam uma bela salada de frutas tropicalente.
O Brasil é um país fantástico! Tudo funciona do jeitinho brasileiro. A pobre taça Jules Rimet que consegui sobreviver a 2ª Guerra mundial, a tentativa de roubo na Inglaterra, mesmo com a proteção dos braços aberto do Cristo Redentor, teve um triste fim e hoje, possivelmente, descansa em alguma galeria de um rico colecionador, apesar do relatório policial declarando que a pobre Jules virou barra de ouro. O que foi derretida foi a vergonha desses policiais com essa conclusão cínica que objetivou encobrir alguém.
Já somos o País mais corrupto do mundo ou em palavras mais amenas: um País com uma elite compostas de pessoas muito sabidas que alternam com muito eficiência a tapeação e o tacape. Infelizmente é Copa do mundo só veio confirmar esse título que foi conquistado ao longo do tempo por jogadores habilidosos e criativos, sempre driblando a moralidade pública com firulas imortais, fazendo inveja ao Pelé, Garrincha e outros. Quem é a nossa verdadeira Seleção de craques? Será a de Neymar, Fred, Marcelo, Thiago? Ou a de Sarney, Emilio Oderbrect, Maluf, Lula, Constantino? Esse último escrete já é vencedor imbatível no jogo da bola, e o primeiro escrete vai tentar ser hexa, chutando a bola. Chutar ou pegar a bola, eis a diferença de um jogo para outro. Seja qual for o resultados dos nossos esforçados garotos chutadores de bola, mesmo antes de começar a Copa, já seremos super campeões de um esporte onde colocar a mão na bola não é infração, mas o caminho para ovação e para a ribalta.
As cidades fervilham em protestos, imensos movimentos sob diversas óticas e interesses, sem comandos hierárquicos, uma massa quase amorfa que combina diversos tipos de protestos, inclusive aqueles de uma grande violência destrutiva. "Isso é fascismo; são movimentos factuais que destroem o tecido democrático", dizem os governantes, respondendo com as tropas federais nas ruas. Em nosso País, as legiões sempre cruzaram o rio Rubicão e os resultados nunca foram dos melhores. Entretanto, o que as nossas elites governantes não conseguem ou não querem ver é que esses famosos movimentos "sem lenço e sem documentos", tem suas origens e motivações na destruição do velho espaço normativo-instituicional, dos planejamentos urbanos acordados em lei, substituídos por uma plasticidade pragmática e pontual das demandas sociais. Tudo isso moldado por princípios indefinidos, manipulados pelos flexíveis planejadores estatais e pelo Judiciário.
E,nada melhor do que deixar os "bolsistas desvalidos" invadirem áreas de proteção ecológicas, terrenos públicos reservados para obras públicas, pois essas serão as áreas futuras que Capital imobiliário possessivo usará para a construção da sua pós-modernidade neo-liberal, preferencialmente financiada pelo dinheiro público. A fórmula é simples: "vamos deixar invadir em nome das demandas alternativas e depois tomaremos em nome da lei, criada e recriada pelo nosso aliado, o Judiciário". Afinal, o neo-liberalismo é contra o monopólio, a não ser que seja ao seu favor.
Cinicamente, os governantes atuais, acobertados sob as vestes de falsas tintas rubras, lamentam a ausência de organização dos movimentos das ruas, como se esse fenômeno fosse algo que irrompeu de um misterioso Id freudiano, forças atávicas titânicas. Essa miopia, um tanto desonesta, não os permitem ver que foram eles que desmobilizaram os movimentos de massas organizados, os agrupamentos da sociedade civil, anexando-os por suborno ou por obediência ideológica-partidária, à máquina governamental. Não percebem ou não querem perceber, a violência do Capital neo-liberal que se impõe sobre a sociedade e o espaço de convívio das cidades. O mal de Alzheimer que se alastra e destrói os poucos neuróticos saudáveis de alguns integrantes do Lulismo, provoca uma amnésia lastimável em relação ao processo dialético que outrora faziam uso, inclusive da bela mensagem do poeta alemão, B. Brecht, que diz: "Dizem violento o rio, mas esquecem as margens que o oprime".
A Copa é tudo e representa o melhor dos mundos, mesmo que seja por um mês. E depois, como fica a saúde, o transporte urbano, a educação? Bom, existem as Arenas e quando o seu filho adoecer, não se faça de rogado: corra com a criança nos braços para as benditas Arenas, administradas pelas empreiteiras, pois nelas estão o dinheiro que deveriam ir para os hospitais.
Ivan Bezerra de Sant Anna
Publicado no site http://www.facebook.com/ibezerra52; http://ibezerra.xpg.com.br e no Blog http://terradonunca-ibezerra.blogspot.com/
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Que mundo estranho! Esse reino da pós-modernidade que tem Deleuze como um dos ícones, um topos ideológico baseado em uma confusa alteridade que relativiza a verdade ao sabor do doce pragmatismo constitutivo. Poderá ser a última acomodação explicativa do capitalismo que esvazia todo conteúdo simbólico-normativo do edifício econômico e social, deixando os conceitos submetidos aos princípios abstratos, indefinidos, e definidos pelas acomodações do mercado. Em outra palavras: pura e indigesta salada de variedade, revestida sob uma bela e sofisticada capa teórica que impulsiona o populismo intelectual e político que, em terras brasileiras, nem sempre se dá ao trabalho da sofisticação.
Esse descuido da senhora presidente pode ter muitas explicações, dentre elas, a sua necessidade imperiosa e compulsória da afirmação dos seus atributos femininos. Uma mulher pode ser Presidente, gerente ou qualquer coisa, sem que isso precise recorrer a um ato de puro arbítrio, violando a gramática de uma maneira tão bisonha, beirando a fronteira crepuscular da ignorância. A palavra "presidência" denota a função de presidir e é um substantivo feminino, Sra. Presidente! Se a palavra já é feminina, por que substitui-la por outra de existência negada pelos verdadeiros gramáticos? Duplicar a feminilidade dessa palavra não é somente um erro grosseiro, como poderá ser a afirmação da sua negação, mesmo que não seja o seu real objetivo. Não lhe ensinaram na sua época de guerrilheira de esquerda que na Dialética uma dupla negação afirma um certo conteúdo da tese negada e que uma dupla afirmação é tentar escamotear a sua negatividade?
Entendo que esses atos de arbítrios são decorrentes de inseguranças existenciais e políticas, pois quando o arcabouço institucional normativo-simbólico não atende às variadas demandas sociais e econômicas, o único recurso existente é o populismo e quando esse se mostra insuficiente, o autoritarismo entra em cena. Como Marx afirmava que a base econômica é predominante, essencial para o desenvolvimento e manutenção ampliada de uma ideologia, quando a crise se instala ou está em uma virtualidade explosiva, o autoritarismo é uma pedra de muitas pedras que pavimentam o caminho do totalitarismo.
Uma palavra feminina que é sinônimo do Poder Executivo e quando inscrita em uma chapa de um veículo, quer apenas dizer que o referido veículo está a serviço do referido Poder e nunca o sexo do chefe que o preside. Essa simples mudança ingênua de palavras, Sra. Presidente, não vai resolver nada, a não ser a demonstração inequívoca que um ato caprichoso pode violar o conhecimento adquirido com muito esforço pela humanidade e construir banalidades perigosas. E pior: para algumas pessoas embaladas por medos paranóicos, essa translação de Presidência para Presidenta pode ser um ato influenciado por desejos reprimidos inconfessáveis, exemplificado por um acontecimento de triste recordação, quando a Sra. Marilza em sua santa devoção, confundiu a titularidade de propriedade de uma obra de arte que era um Cristo da Presidência, com um Nazareno do Presidente, consequentemente, da "Presidenta" Marilzenta. No entanto, Lula é Lula, o Cara de Obama, o filho dileto de Deus e sendo assim, não cometerá nunca violação ao 7º Mandamento, pois estará sempre amando o próximo como a ele mesmo. E um crucifixo, o dinheiro público podem estar bem próximos...
Se trocar a palavra Presidente por Presidenta já é considerado um grave erro gramatical, imagine Presidência por Presidenta. Aliás, essa palavra é um puro capricho seu, aplaudido por gramáticos aduladores e interesseiros. Como é o particípio ativo do verbo presidir, essa palavra não pode ser flexionada em gênero. Por exemplo: o particípio ativo do verbo Ser é a palavra "ente" e nunca poderá ser "enta", pois por associação melódica, impulsionada por um falso feminismo, pode soar como "anta".
Coitada da nossa falsa República!
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domingo, 1 de junho de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
Lula apareceu na televisão, no programa do PT, e como um artista de uma telenovela chorosa, cuspiu salivas ácidas, tal como um Dragão de Komoto, derramando lágrimas sonolentas como um jacaré satisfeito com sua última refeição. Demonstrando indignação falou aos brasileiros e brasileiras que estava sendo vítima de um complô orquestrado pelas elites com a finalidade de destruí-lo, e tudo porque não o perdoava por ter criado a bolsa família, um programa governamental de distribuição de renda. Esse velho bordão que já teve seu apogeu em épocas que era oposição, quando chicoteava ferozmente sua língua enrolada contra os integrantes dos governos, hoje, em dias atuais, merece uma boa reflexão.
Quem são essas terríveis elites que estão contra Lula? No passado, quando se dizia socialista e ferozmente brandia seu punho cerrado, era fácil identificar, pois eram todas as pessoas poderosas que queriam manter um modelo político autoritário, patrimonialista e populista. E na atualidade quem são essas elites refratárias ao Lulismo? Os empresários da construção civil que derramam elogios a ele e são beneficiados pela torrente cachoeira de fluxos financeiros da Caixa Econômica? Os empresários do sistema de educação privada que são financiados e mantidos pelo PROUNI? Os banqueiros que nunca lucraram tanto como agora? Os ruralistas que atualmente podem invadir as terras amazônicas e que tem como aliado, o empresário rural Lulinha? Ou os integrantes da base de apoio parlamentar ao PT, distribuídos por vários Partidos políticos, dentre eles, o PMDB? Afinal, quem são essas terríveis elites que não apreciam o sabor suculento de uma lula ao vinho de jurueba?
Bom, quem sabe se não são os empresários de outros países poderosos, auxiliados por um coro polifônico de chefes de Estado? Nesse caso, como se explicam os elogios rasgados da imprensa internacional, as louvações de Bush e Obama, a chuva torrencial de doutorados Honoris Causa e o espaço dado por um grande jornal conservador americano para que o nosso Pai do Povo se expresse com suas "mal traçadas linhas"? Que Fidel Castro, Evo Morales, Cristina Kirchner, Nicolás Maduro Moros declarem que são vítimas de uma terrível perseguição das elites poderosas é um fato aceitável, pois são constantes alvos de ataques sistemáticos pela grande imprensa financiada pelo Departamento de Estado dos EUA que já reservou um lugar privilegiado para eles nas labaredas tostante do Inferno.
Lula é um mágico, um notável em prestidigitação, um ilusionista, capaz de convencer a todos que Maluf, Sarney, Collor de Mello, Emilio Oderbrect, Nenê Constantino, Cachoeira, Eike Batista e seus parlamentares seguidores não são integrantes de uma elite patrimonialista e corrupta? Um fenômeno de hipnose coletiva ou insuficiência cognitiva, oportunismo, um ato de fé fundamentalista, a honradez agradecida dos "desesperados" bolsistas? Como o leitor explicaria tal fenômeno?
Ora, afirmar que a Rede Globo pertence ao grupo das elites contrárias ao Lulismo é, no mínimo, uma grande desfaçatez, para não falar, um oportunismo deslavado! É esquecer a grande e prestimosa ajuda que sempre deu ao governo petista (ela sempre faz com todos os governos), chegando a demitir vários repórteres por exercerem suas opiniões críticas em relação ao Lulismo, como por exemplo, Ricardo Boechat, Alexandre Garcia e outros. No entanto, a Vênus Platinada não pode ficar surda às manifestações da rua, sob pena de perder totalmente a sua credibilidade, consequentemente, o mercado. Então, efetuando um raciocínio por exclusão, sobraria a reacionária Revista Veja e uns poucos semanários independentes que, associados com políticos do PSDB, formariam essa temível elite que vocifera contra o povo. Esse raciocínio não é tacanho e o uso de uma bala de canhão para matar um formiga? Ou melhor: destruir uma elite tão pequenina que caberia em uma velha Kombi? Não estaria o Lula e seus seguidores, dramatizando as diferenças para esconder as semelhanças?
Quem está contra Lula? Os integrantes dos extratos médios sociais que a cultora de Espinoza, a Sra. Marilena Chuai, diz professar um ódio eterno, cometendo um erro conceitual ao confundir extratos (associação contigente de pessoas de classes diferentes, agrupadas por semelhanças de status e acesso financeiro) com classe social? Aliás, o que não falta são intelectuais que fazem incursões tortuosas na dialética, recriando a lógica, sadomizando o entendimento, com a única finalidade de mascarar as contradições, provando que o vermelho pode ser preto em situações especiais (o que eles chamam da lógica da diferença), trocando os conceitos por mitos, colados e seriados pelo oportunismo criador. Uns verdadeiros cultores do pós-moderno, não acham?
Serão elites refratárias as pessoas que estão nas redes sociais, nas ruas, protestando e exigindo um sistema público de saúde digno para população; transportes públicos de bom nível; o fim da imensa corrupção, uma ulceração cancerígena que se alastra pelo corpo da Nação? São aquelas que pedem a construção de de uma verdadeira República, onde se ouça os acordes da Marselhesa? São os que pleiteiam a modificação da bolsa família que, mesmo sendo de muita importância social, não pode ser um vil instrumento de compra de votos que até os gatos e cachorros são brindados? Esses terríveis vândalos da "classe média" não teriam razão quando perceberam que seus recursos financeiros arrecadados pela Fazenda Pública, estavam financiando 20 milhões de bolsas famílias (quando existem apenas 12 milhões de desempregados) e irrigando as caixas das grandes empresas, consequentemente, através do BNDES, mantendo um capitalismo financiado pelos recursos públicos?
Lula, responda uma coisa. Essa "classe média" que tanto causa horror aos seus seguidores intelectuais, não é a mesma que protestava contra a ditadura militar, que foi de maior importância nas "Diretas já"? Não foi essa "classe média" que pediu nas ruas a saída de Collor? Não a mesma "classe média" que sempre votou em você, antes de ir ao Poder? Quem mudou, Lula, ela ou você? Sei que para você é uma tarefa árdua, mas que tal ser honesto pelo menos uma vez na vida?
Ivan Bezerra de Sant Anna
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